Hélio
Consolaro*
Uma
notinha publicada na coluna “Olho Vivo”, assinado pelo editor-chefe Antônio
Crispim, edição de 6 de março de 2013, me chamou a atenção, e algumas lideranças
de Araçatuba precisam pensar sobre isto:
“A
população de cerca de um terço dos municípios brasileiros vem sendo prejudicada
por legislações restritivas que dificultam e muitas vezes impedem a expansão da
infraestrutura de telefonia móvel. Levantamento do Sindicato Nacional das
Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil)
mostra que 1.805 municípios brasileiros está sob efeito de leis municipais ou
estaduais que impõem barreiras à instalação de antenas”.
Naquela
neurose de que celular produzia câncer, as câmaras municipais desses municípios
proibiram a instalação de torres em suas cidades. Agora, viram que proibir
isso, proibir aquilo não é o caminho para se chegar a um desenvolvimento
sustentável.
Quando
a energia nuclear estiver consolidada, Araçatuba não vai usufruir disso porque
há uma lei votada pela Câmara Municipal proibindo a instalação de usina nuclear
no município. Proibir, tanto em ações pedagógicas como em atitudes políticas, não
parte de pessoas inteligentes.
Com
esse pensamento é que o prefeito Cido Sério (PT) tem dito que leis restritivas
em qualquer campo prejudicam o progresso sustentável de Araçatuba. Devemos,
sim, regulamentar, monitorar.
*Hélio
Consolaro é professor, jornalista e escritor. Atual secretário municipal de
Cultura de Araçatuba-SP
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