AGENDA CULTURAL

24.5.14

Livros do escritor Reginaldo Martin Cano

                      
Pedrinho, menino de cidade grande, premiado por suas boas notas vai passar as férias em sítio na Serra da Mantiqueira. Ao chegar, chuva. É o ensejo para
se “enturmar” com primos e tios e, a um canto, “Seu Jerônimo”.
                        Jerônimo, que morava com Horácio e Margarida, já entrado em idade, dotado daquele conhecimento que não se obtém facilmente nas escolas: o autodidatismo, acaba motivando o grupo a  participarem de algumas aulas de astronomia.
                        Iniciado o “cursinho” iniciam-se as surpresas com a constatação de fénômenos que sempre existiram mas dos quais nunca nos apercebemos.
                        As descrições de Jerônimo sobre distâncias, velocidade da luz, passam a motivar Pedrinho que, a cada nova aula, mais fica fascinado com  o assunto.
                        E Pedrinho fica “encucado”. O dilema finitude/infinitude não deixa apenas Pedrinho “encucado”. Deixa-nos a todos, e àqueles mais expertos no assunto, 
também confusos com esse paradoxo.
                        Outra constatação fascinante. O céu é apenas passado. A luz de certos astros que vemos, pode ser de incalculável antiguidade. Pode ter milhares, milhões, bilhões de anos.                 
                        Um retorno, que a todos lembra etapa final, para Pedrinho simbolizou um 
início: a certeza de que um dia se tornaria astrônomo.

Livro: Meu pensar


            Questiono-me inicialmente sobre a utilidade da obra por fazer. E os questionamentos continuam, pois questiono razão, alma, deus ou Deus, finitude-infinitude, etc.
            Posto o arcabouço conceitual, iniciam-se os pensares.
            Habituados que somos com divindades, todos nós (os religiosos), respeitosamente maiusculizamos seu nome, por sagrado. Outros tantos, habitua-
dos também, mas então a não aceitar a sacratização de algo nunca evidenciado, portanto desconhecido, isso renegam. Procura-se explicitar essa dicotomia.E isso demandou amplo espaço desta obra. Em seguida razão, alma, finitude-infinitude, astrologia/grafologia. Então:
            Afinal, para que serve a razão? Se observarmos no  constante vivenciar quantas vezes nos socorremos dessa imprescindível ferramenta, parece-nos que seja imprescindível. E o é, de fato. Entretanto, cuidemo-nos para que não sejamos iludidos em sua aplicação.

            Alma, nome derivado de “atma”, denominação muito mais antiga, legada a cristãos, judeus e islamitas quer significar “sopro”. E disso pode resultar algum questionamento a essas crenças, que atualmente procuram omitir a concepção de
seus livros sagrados, que tendem a indicar que apenas ao nascer o ser se torna uma
“alma vivente”.

            Um paradoxo: finito-infinito.Nisso resultam esses dois conceitos. Se nos pusermos a pensar tanto em finitude quanto em infinitude, podemos chegar à conclusão que nosso cérebro “patina”. E por que? Não seria, talvez, porque estamos condicionados a enxergar as coisas com completa dependência do que concebemos como “dimensão?”.E que, por falência de nossa perceptividade isso estaria nos iludindo?

            Certos conhecimentos seculares, ou mesmo milenares fazem a muitos crer em sua veracidade. Mas são questionáveis por não terem uma estruturação lógica, por terem muitas interpretações, nunca condizentes com o bom senso, a razão e a ciência.. Nisso considero enquadrados, por exemplo, a astrologia e a grafologia.

 Extraídos do meu alfarrábio


Durante alguns anos tenho escrito certas coisinhas no decurso de meu lazer. Coisinhas com várias abordagens, umas relativas a curiosidades mitológicas, outras temas filosóficos, outras mais concernentes aos costumes praticados pela espécie humana. Ao rol dos escritos, acrescentei algumas poesias, no meu entender, medíocres, pois poeta
nunca fui. Gerando com isso um calhamaço, guardei-o em baú. Foi esse calhamaço bem guardado que, após lembrar-me de possível utilidade livresca, resolvi trazer à luz.

Causos e causas



            Tenho por hábito escrever, quase que diariamente.  Escrevo sobre as mais variadas coisas e os mais diversos assuntos.

            E os escritos os compilo sistematicamente, como aquelas crianças, que depositam suas moedinhas no porquinho. O meu porquinho, não é propriamente um suíno. É um baú.

            Desse baú já retirei poupança suficiente para editar alguns livros; o último, “Extraídos do meu Alfarrábio”. E ainda sobraram algumas moedinhas literárias, as quais pretendo aplicar nesta nova obra: “Causos & Causas”.

            Trata-se de muitos causos e, entre tais, inúmeras tentativas de explicitar razões suficientes para seus registros. Razões de ordem moral, razões filosóficas, razões pedagógicas e a principal razão: aquela de, em fim de vida, legar àqueles  que
estejam talvez iniciando suas caminhadas, algo do que se contém em minha caixa de memória.

Onde encontrar
          -Meu Pensar e Da Serra da Mantiqueira ao Universo Infinito: Seven Virtual Book, Livraria Cultura, Amazon, Google Book
          -Extraídos do Meu Alfarrábio e Causos e Causas
          Seven Virtual Book, Livraria Cultura – Estes dois, dentro de 6 meses, também na Amazon e no Google Book

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