se “enturmar” com primos e tios e, a
um canto, “Seu Jerônimo”.
Jerônimo, que morava com Horácio e Margarida, já entrado em idade, dotado daquele conhecimento que não
se obtém facilmente nas escolas: o autodidatismo, acaba motivando o grupo a
participarem de algumas aulas de astronomia.
Iniciado o “cursinho” iniciam-se as surpresas com a constatação de fénômenos que sempre existiram mas dos
quais nunca nos apercebemos.
As descrições de Jerônimo sobre distâncias, velocidade da luz, passam a motivar Pedrinho que, a cada
nova aula, mais fica fascinado com o assunto.
E Pedrinho fica “encucado”. O dilema finitude/infinitude não deixa apenas Pedrinho “encucado”. Deixa-nos a
todos, e àqueles mais expertos no assunto,
também confusos com esse paradoxo.
Outra constatação fascinante. O céu é apenas passado. A luz de certos astros que vemos, pode ser de
incalculável antiguidade. Pode ter milhares, milhões, bilhões de
anos.
Um retorno, que a todos lembra etapa final, para Pedrinho simbolizou um
Livro: Meu pensar
Questiono-me inicialmente sobre a utilidade da obra por fazer. E os
questionamentos continuam, pois questiono razão, alma, deus ou Deus, finitude-infinitude, etc.
Posto o arcabouço conceitual, iniciam-se os pensares.
Habituados que somos com divindades, todos nós (os religiosos), respeitosamente maiusculizamos seu nome,
por sagrado. Outros tantos, habitua-
dos também, mas então a não aceitar a
sacratização de algo nunca evidenciado, portanto desconhecido, isso
renegam. Procura-se explicitar essa dicotomia.E isso demandou amplo espaço desta
obra. Em seguida razão, alma, finitude-infinitude, astrologia/grafologia.
Então:
Afinal, para que serve a razão? Se observarmos no constante vivenciar quantas vezes nos socorremos dessa
imprescindível ferramenta, parece-nos que seja imprescindível. E o é, de fato.
Entretanto, cuidemo-nos para que não sejamos iludidos em sua aplicação.
Alma, nome derivado de “atma”, denominação muito mais antiga, legada a cristãos, judeus e islamitas quer
significar “sopro”. E disso pode resultar algum questionamento a essas crenças, que
atualmente procuram omitir a concepção de
seus livros sagrados, que tendem a
indicar que apenas ao nascer o ser se torna uma
“alma vivente”.
Um paradoxo: finito-infinito.Nisso resultam esses dois conceitos. Se nos
pusermos a pensar tanto em finitude quanto em infinitude, podemos chegar à
conclusão que nosso cérebro “patina”. E por que?
Não seria, talvez, porque estamos condicionados a enxergar as coisas com
completa dependência do que concebemos como “dimensão?”.E que, por falência de
nossa perceptividade isso estaria nos iludindo?
Certos conhecimentos seculares, ou mesmo milenares fazem a muitos crer em sua veracidade. Mas são questionáveis
por não terem uma estruturação lógica, por terem muitas interpretações, nunca
condizentes com o bom senso, a razão e a ciência.. Nisso considero enquadrados,
por exemplo, a astrologia e a grafologia.
Extraídos do meu alfarrábio
Durante alguns anos tenho escrito
certas coisinhas no decurso de meu lazer. Coisinhas com várias abordagens, umas relativas
a curiosidades mitológicas, outras temas filosóficos, outras mais concernentes aos
costumes praticados pela espécie humana. Ao rol dos escritos, acrescentei algumas
poesias, no meu entender, medíocres, pois poeta
nunca fui. Gerando com isso um
calhamaço, guardei-o em baú. Foi esse calhamaço bem guardado que, após lembrar-me de
possível utilidade livresca, resolvi trazer à luz.
Causos e causas
Tenho por hábito escrever, quase que diariamente. Escrevo sobre as mais variadas coisas e os mais diversos
assuntos.
E os escritos os compilo sistematicamente, como aquelas crianças, que depositam suas moedinhas no porquinho.
O meu porquinho, não é propriamente um suíno. É um baú.
Desse baú já retirei poupança suficiente para editar alguns livros; o último, “Extraídos do meu Alfarrábio”. E ainda sobraram algumas moedinhas literárias, as quais pretendo aplicar nesta nova obra: “Causos &
Causas”.
Trata-se de muitos causos e, entre tais, inúmeras tentativas de explicitar razões suficientes para seus registros.
Razões de ordem moral, razões filosóficas, razões pedagógicas e a principal razão:
aquela de, em fim de vida, legar àqueles que
estejam talvez iniciando suas
caminhadas, algo do que se contém em minha caixa de memória.
Onde
encontrar
-Meu Pensar e Da Serra da Mantiqueira ao Universo Infinito: Seven Virtual Book, Livraria Cultura, Amazon,
Google Book
-Extraídos do Meu Alfarrábio e Causos e Causas
Seven Virtual Book, Livraria Cultura – Estes dois, dentro de 6 meses, também na Amazon e no Google Book
Escrever para o Reginaldo
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