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6.12.15

Marília Pera morre aos 72 anos

A atriz Marília Pêra morreu neste sábado, 5, por volta das 6 horas, em sua casa, na Zona Sul do Rio; causa da morte ainda não foi informada; a atriz se afastou do trabalho recentemente devido a um desgaste ósseo; Marília Trabalhou em mais de 50 peças, quase 30 filmes e cerca de 40 novelas, minisséries e programas de televisão. Um dos últimos trabalhos da atriz foi sua participação na série "Pé na Cova', da TV Globo
05/12/2015

247 - A atriz Marília Pêra morreu neste sábado, 5, por volta das 6 horas, em sua casa, na Zona Sul do Rio. A causa da morte ainda não foi informada. Ela se tratou recentemente de um desgaste ósseo na região lombar, que a fez se afastar do trabalho por um ano.

Marília Trabalhou em mais de 50 peças, quase 30 filmes e cerca de 40 novelas, minisséries e programas de televisão. Um dos últimos trabalhos da atriz foi sua participação na série "Pé na Cova', da TV Globo.

Marília Marzullo Pêra, irmã da também atriz e ex-Frenética Sandra Pêra, foi um dos grandes nomes do teatro brasileiro nas últimas sete décadas. Seu pai, o português Manoel Pêra, era ator e tinha uma companhia teatral no Rio; a mãe, Dinorah Marzullo, era atriz. A avó, Antonia Marzullo, fez vários papéis no cinema. Nascida no Rio, em 22 de janeiro de 1943, estreou nos palcos com apenas 19 dias de vida, numa peça que precisava de um bebê.

Marília colecionou personagens marcantes. Na TV, entre outros, a Shirley Sexy de "O cafona", a taxista Noeli de "Bandeira 2" (ambas em 1971), a Rafaela de "Brega & chique" (1987) e a vilã Juliana, na minissérie "O primo Basílio" (1988).

No cinema, depois de uma estreia que não a agradou, em "O homem que comprou o mundo" (1968), de Eduardo Coutinho, persistiu na tela grande. Em 1980, recebeu o prêmio de melhor atriz da Associação dos Críticos de Cinema dos Estados Unidos, pela prostituta Sueli em "Pixote, a lei do mais fraco", de Hector Babenco. "Isso me abriu as portas do mundo, mas não fui trabalhar nos EUA porque não dominava o inglês", contava. Entre seus 24 filmes, estão "Bar Esperança, o último que fecha" (1983) de Hugo Carvana, e "Central do Brasil" (1998), de Walter Salles.


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