Família Marangoni: Carolina, Mariana, Juliana, Vlademir, Isabela e Júlio |
Hélio Consolaro*
As composições familiares chamam muito a atenção das pessoas,
como acontece com Vlademir Marangoni Filho, governador do Distrito do Rotary
4470, residente em Penápolis, que tem quatro filhas, sendo dois partos da
esposa Juliana, ou seja, sendo um deles de trigêmeas. Carolina, Mariana,
Isabela são trigêmeas; Júlia, a primogênita.
Uma combinação rara. Ele desfila com suas cinco mulheres com
muito orgulho nos eventos rotários. Certamente, o casal Vlademir e Juliana
tentaram um menino no segundo parto e veio uma penca de lindas meninas.
Parabéns!
Hoje, por exemplo, no Brasil, ter dois filhos está dentro do
modelo, já há casais que não saem do filho único, formam verdadeiros
imperadores.
Minha filha (Hélen/Marlon) tem quatro (Yuri, Luísa, Elis,
Caio) já está superpovoando o planeta, contrariando o malthusianismo; embora
todos os netos foram bem-vindos e são uma “gracinha”.
Na China, o governo controla a prole. Até 2015, cada família
podia ter apenas um filho, passando disso, eram aplicadas pesadas multas. Quando
nascia menina, a família tomava medidas para se livrar dela para ter chance de
ter um menino. Até, matá-la, por exemplo.
Assim, a China tem 80 milhões de filhos únicos. Com o
envelhecimento da população, a partir de 2015, o governo estendeu a tolerância
para dois filhos por família.
Essa maneira brutal de controlar a natalidade não é estranha
aos cristãos. O Menino Jesus, por exemplo, escapou de ser morto porque
Herodes estava exterminando criancinhas em Belém, como forma de controlar os
judeus.
Se abortar é questionável, nada se justifica a eliminação de
uma criança parida para fazer o controle da natalidade, principalmente, sendo
ela do gênero feminino, como acontecia na China por consequência. Mas é bom
lembrar que a China tem sete vezes a população do Brasil.
Hélen, Caio, Elis, Luísa, Yuri e Marlon Kanezawa |
Atualmente, no Brasil, em festas familiares, há um verdadeiro festival da tolerância e da convivência entre pessoas que normalmente seriam
inimigas, como pai com a atual mulher e suas ex-esposas, ou ao contrário.
Encontro de meios irmãos e enteados. Todos festejam juntos. É melhor assim.
Há muitos pensamentos sobre a família, como aquele de que é
um mal necessário. Se ela é um ninho de amor, é também o berço dos
preconceitos. Os problemas familiares são meio parecidos, só mudam o endereço.
E para terminar esta crônica em alto astral, é bom dizer que “melhor do que
todos os presentes por baixo da árvore de Natal é a presença de uma família
feliz”.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro
da Academia Araçatubense de Letras
2 comentários:
Sou Marangoni, não sei se temos parentesco
Sou Marangoni não sei se somos patentes
Gostaria muito que dissemos
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