Caros Leitores, trago mais um assunto para reflexão e facilitar o nosso dia a dia, pela resenha de capítulo do livro “ Apaixona-se por si mesmo” do escritor Walter Riso.
1. Elimine
o “não sou capaz”
Quando você se menospreza, seu diálogo interno age como um freio.
Elimine de seu repertório o “não sou capaz”, porque, cada vez que você repete isso, confirma e reforça sua
sensação de insegurança; essa qualificação negativa o imobilizará automaticamente.
Se o treinador de um atleta dissesse no ouvido de seu treinando, bem na hora de
saltar: “Você não vai conseguir”, acha que o resultado dele seria bom? Muitas
pessoas já viveram na própria carne os efeitos da falta de confiança da família:
“O menino não é capaz, é melhor você fazer”.
Como você se sentiria se, no trabalho, seu chefe decidisse dar uma
tarefa especial a um colega seu com o argumento:” Dei o trabalho a Fulano
porque acho que você não é capaz. Embora
não tenha consciência disso, as consequências psicológicas de dizer a si mesmo
“não sou capaz” são tão contraproducentes como quando outras pessoas o dizem.
Se você diz “Sou um inútil”, Sou um fracassado”, “Sou um idiota” acabará sendo.
Não deixe que esses pensamentos negativos autodestrutivos ficam teclando
seus pensamentos. Ninguém é totalmente incapaz, diga: vai aparecer ou vou buscar outra oportunidade
e vou desempenhar com total capacidade.
2. Não
seja pessimista
Cabeça erguida, pra frente, com fé em Deus, com positivismo que tudo vai
dar certo, com motivação, tenacidade e perseverança necessárias, fazendo
prognósticos de sucesso. Corrija os erros, pequenos fracassos, e estabeleça
novos rumos. Siga a premissa central : tente desenvolver em você o saudável
costume de avaliar sua capacidade de fazer mais prognósticos.
3. Não
seja fatalista
Os infortúnios são controláveis. Afaste de seu repertório verbal a
palavra “nunca” e “sempre”. O passado não o condena: de fato, seu presente é o
passado de amanhã e, portanto, se mudar o aqui e agora, estará contribuindo de
maneira significativa com seu destino. É verdade que acontecimentos de sua
infância e adolescência têm influência sobre você, seria absurdo negar, mas
essa influência é relativa e modificável
(você não é um pequeno animal de laboratório exposto aos caprichos do
experimentador). Nós humanos, feliz ou infelizmente, temos a possibilidade de
construir nossa história de modo ativo e participativo e de reestruturar a
própria maneira de processar a informação: não estamos predestinados ao
sofrimento.
4. Não
recorde apenas as coisas ruins
Ative sua memória positiva
lembrando dos teus sucessos do passado. Lembra-se de seus atos de
valentia, de defesa de seus direitos, de amor, de alegrias.
5.Teste-se
e arrisque-se
Tentar racionalmente (ou seja, sem se flagelar na tentativa), obterá
dados sobre suas capacidades reais e poderá descobrir se as previsões de
fracasso que fazia eram verdadeiras ou falsas. A filosofia do “mais vale um pássaro na mão do que dois voando” não o
leva a lugar nenhum, é a passagem para o conformismo e o estancamento.
6. Amar a si mesmo, buscar a autoeficácia,
apaixonar-se por seu próprio ser, é uma tarefa árdua. Implica em navegar contra a corrente da massificação e da
intolerância sociocultural. Basicamente, a proposta é, desloque-se no sentido
contrário ao que ditam muitas convenções
sem cair no outro extremo. Esse é o desafio: encontre-se sua dimensão
pessoal e as distâncias adequadas para se amar confortavelmente, sem sobressaltos
nem culpas. A simples tentativa será saudável: você terá criado a maravilhosa
experiência de se amar.
Gervásio Antônio Consolaro, diretor da AFRESP, ex-delegado regional tributário, auditor fiscal da receita estadual aposentado, formado em administração, ciências contábeis e bacharel em Direito.
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