Como, em nome de Deus, podem os pensamentos de outros o prejudicar? É o seu pensamento sobre os pensamentos deles que o prejudica. Mude seus pensamentos. — Vernon Howard, O PODER SUPERIOR DA MENTE
Você é extremamente autoconsciente? Nesta seção, as pesquisas explicam
por que se importa tanto com o que as pessoas pensam sobre você e o que poderá
mudar para aliviar essa situação.
Você é a pessoa mais importante no mundo
Primeiro, perceba que você é a pessoa mais importante do mundo. Se não
acredita em mim, lembre-se da última vez que sentiu uma dor intensa. Pode ter
sido uma dor de dente, ou uma cirurgia, ou talvez você tenha quebrado a perna
em um acidente. No que estava pensando na hora? Você estava preocupado com a
fome na África? Estava preocupado com as mortes de inocentes nos conflitos no
Oriente Médio?
Não.
A única coisa que desejava era que a dor fosse embora. Isso é porque
você é a pessoa mais importante do mundo. Por você viver consigo mesmo 24 horas
por dia, é normal se preocupar com seu próprio bem-estar físico e mental.
Você tem que perceber que o mesmo ocorre com qualquer ser humano no
mundo. Para mim, você não é a pessoa mais importante, eu sou. E o mesmo ocorre
a partir da perspectiva de seus amigos mais próximos, seus familiares e
colegas.
Por você viver consigo mesmo 24 horas ao dia, você supõe com frequência,
de modo incorreto e inconsciente, que as pessoas pensam sobre você de modo mais
significante do que é. Na verdade, pela maior parte do tempo, as pessoas não se
importam com você. Enquanto pode soar meio depressivo, é de fato libertador.
Isso significa que não é preciso se preocupar tanto com o que elas pensam de
você.
Conforme o ditado costuma dizer:
Quando temos vinte,
nos preocupamos com o que todos pensam; quando temos quarenta, nós paramos de
pensar sobre o que os outros pensam; quando temos sessenta percebemos que
ninguém estava pensando na gente.
Ao passo que você acompanha todos os seus erros, mais ninguém o faz. As
pessoas são simplesmente muito ocupadas se preocupando consigo mesmas. Em outras
palavras, as pessoas não:
- Acompanham os seus erros passados;
- Leem tudo o que você posta nas redes sociais;
- Se lembram dos seus momentos estranhos;
- Pensam sobre você (com frequência);
- Se importam com você tanto quanto você mesmo.
- Nem todos gostam de você
Você se importa com o que as outras pessoas pensam porque quer a
aprovação delas. Você supõe que a melhor forma fazer isso é evitando marcar
presença. Como consequência, você passa sua vida inteira tentando ser a pessoa
perfeita na esperança de ser amada.
Contudo, isso geralmente não funciona. Não importa a quão boa pessoa você seja, algumas pessoas não vão
gostar de você. É até possível tentar “consertar” a imagem que elas têm de
você, mas isso tampouco funcionará. As pessoas verão você do modo como elas
quiserem devido às suas próprias crenças e valores.
Portanto, se você fundamenta o seu valor próprio com o que as pessoas
pensam, então estará sempre à mercê da aprovação delas. O que acontecerá se
elas de repente o rejeitarem? Infelizmente, nenhuma aprovação externa jamais
compensará a falta de autoaprovação.
Ao se empenhar tanto em ser amado pelas pessoas, você se arrisca a levar
uma vida patética sendo incapaz de expressar a sua personalidade. Você
terminará mimetizando os seus amigos, agradando todos ao seu redor, mas
esquecendo-se de agradar a pessoa mais importante do mundo, você.
Mais mais, o que as pessoas pensam sobre você não é da sua conta. Você não é responsável pelos pensamentos das pessoas, na verdade o que elas pensam não é da sua conta. O seu trabalho é expressar a sua personalidade da melhor maneira possível, para interpretarem as suas ações e comportamento através de seus próprios filtros. Parte do seu crescimento pessoal é aceitar que não é preciso ser aceito por todos e, deste modo, poder ser você mesmo.
Gervásio Antônio Consolaro, diretor da AFRESP, ex-delegado regional tributário, auditor fiscal da receita estadual aposentado, formado em administração, ciências contábeis e bacharel em Direito.
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