Magaly Pedroso Corrêa*
Professor, advogado, Jorge Corrêa nasceu em
Itaporanga-SP em 16/12/1920. Era filho de João Batista Corrêa e Maria de Jesus
Corrêa. Morou em Agudos-SP durante oito anos. Nessa época, entrou para o
Seminário dos Jesuítas no Rio de Janeiro, levado pelo padre Aquino, seu primo.
Nesse seminário, a única língua falada era o
francês, daí o seu completo domínio sobre a mesma. Deixou o seminário aos 18
anos e, após esse período, continuou seus estudos, intensificando sua bagagem
cultural.
Dono de uma inteligência brilhante, prestou
um concurso em São Paulo, sendo aprovado com louvor. Escolheu, então, a cidade
de Araçatuba para exercer a sua profissão de catedrático de Francês no
Instituto de Educação Manoel Bento da Cruz.
Depois de alguns anos, prestou um outro
concurso para o mesmo cargo, tendo sido aplaudido de pé pelo colegiado ao
realizar sua prova de erudição em forma de versos. Desta vez, escolheu a cidade
de Guararapes para exercer a profissão pela proximidade com Araçatuba onde residia.
Foi no Colégio Nossa Senhora Aparecida,
Araçatuba, que conheceu sua esposa Magaly Pedroso, na época sua aluna.
Apaixonaram-se e se casaram em dezembro de 1947. Desse casamento nasceram
quatro filhos: Clélia, Célia, Jorge Eduardo e Jorge Luís.
Depois de casado, Jorge Corrêa cursou a
faculdade de Direito de Bauru e trabalhou na área por alguns anos. Amou tanto
Araçatuba que fez dela sua terra natal.
Foi patrono do Colégio Nossa Senhora
Aparecida, contribuindo para a ampliação da escola. Para que isso acontecesse,
fez uso de estratégias e diversos entendimentos na esfera política da cidade.
Colaborou com ações relevantes com
autoridades para a construção da Igreja São
João de Araçatuba, tendo sido escolhido para colocar sua pedra fundamental.
Como religioso, foi amigo próximo do
Monsenhor Vítor Ribeiro Mazzei para quem escreveu homenagem póstuma intitulada
“Oração à Virgem” que foi levada a público nas rádios de Araçatuba.
Foi também autor de várias poesias e grandes
discursos proferidos em diversas ocasiões e solenidades especiais na cidade.
Foi também escolhido pela Secretaria de Estado da Educação para ministrar
cursos de aperfeiçoamento de língua francesa para professores em vários estados
do Brasil, como: Curitiba, Salvador e Aracaju.
Voltando dessa viagem, foi acometido por uma
doença fatal que o levou com 42 anos no dia 28 de julho de 1962.
O prefeito da cidade, na época, professor Sylvio José Venturolli, juntamente com outras autoridades, souberam prestigiar a sua valiosa colaboração para a cultura e educação dos araçatubenses e não pouparam esforços para que fosse dado o nome a uma das mais importantes escolas estaduais da cidade: “Colégio Estadual Jorge Corrêa”, rua Cristiano Olsen, 636. O seu nome foi também emprestado a uma das ruas do Jardim Nova Iorque, Araçatuba.
8 comentários:
Tive aulas de francês com a esposa, Magali Correia. Grande mestra
Que linda história! Pena que faleceu tão novo
Eu também fui aluna da Prof Magaly Pedrosa Corrêa, na escola Jorge Corrêa, me lembro de tudo das aulas de francês, amava a matéria :) o
Meu Deus, , tive aula com a professora Magali, muitos n lembram, mas nunca esqueci,
Parabéns pela linda declamação, estudei na Escola Estadual Professor Jorge Correia, mas infelizmente, a história de vida ñ nos foi passada da forma que o patrono merecia, um intelectual tão digno e prolixo! Graças a um amigo de grupo de Whatsapp fiquei conhecendo, obrigada!
UM par fantástico:Um personagem importante da História de nossa cidade,amigo do prefeito mais re
lizador dela:Aureliano Valadão Furquim.E uma das professoras mais memoráveis que conheci,onde alunos seus eram amigos!
Que mulher linda.
Tive aula com ela no colégio das irmãs. Continua com a elegância de sempre.
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