O menu de espécies microbianas aumenta cada vez mais, gerando-se mais e diferentes doenças! |
Parece que não se para de adoecer e surgir novas doenças. Reflitamos!
1. Não
conseguimos ver as bactérias, fungos e parasitas que, perto dos vírus, são
grandes, enormes, gigantescos e jurássicas. Os vírus são tão pequenos que a luz
não consegue fazê-los visíveis nos microscópios comuns, apenas elétrons
conseguem iluminá-los nos microscópios eletrônicos.
2. A
pessoas não têm noção de espaço, tamanho e tempo. Enquanto vivemos 70 anos, uma
bactéria vive em média 20 minutos, duplicando sua população. E elas nem precisam conversar, namorar e fazer amor para proliferar, são assexuadas. Esta falta de
noção faz negligenciarmos a higiene pessoal e doméstica. Os micróbios estão nos
mínimos detalhes, como debaixo da unhas e suas grandes metrópoles microbianas.
Temos 100 trilhões de bactérias no corpo.
3. As
cidades são muito sujas, assim como varandas, quintais e calçadas. Os rios,
como Pinheiros e Tietê, são esgotos a céu aberto e “bonitos” apenas em vídeos e
fotografias inodoras. Em todas as cidades, os rios são malcuidados e sujos.
4. Campanhas
preocupam-se com as piscinas, vasos e pneus. Todo ano é a mesma ladainha. O que
seria uma tampinha de cerveja? Para um parasita, fungo ou bactéria ela seria
uma piscina olímpica, mas para os vírus é um enorme parque aquático de
diversão!
5. Além
da tampinha, há inúmeros outros pequenos objetos nas ruas e calçadas como
botões, tampas, cadinhos e cavidades mínimas com água limpa, suja, turva,
transparente e contaminada. Ninguém está falando de terrenos baldios.
6. As
irregularidades das calçadas, revestimentos de muros quebrados e dos quintais
são enormes depósitos de água onde os microrganismos fazem a festa e procriam.
Acontece nas guias, sarjetas e asfalto, sem contar os postes. Os telhados de
casas e topos de prédios são lamentáveis: a cidade de cima é feia. São pisos e
paredes mal revestidas e conservadas. Assustador.
7. Não
era assim há 50 anos atrás? Hoje tem muito mais gente e animais. As pessoas
vivem muito mais anos do que antes. Quantos milhões de animais e vegetais por
dia deverão ser sacrificados para alimentarmos? Quantos líquidos para beber?
Muito mais embalagens a ser usadas para o transportes.
8. Quantos
aviões, navios e carros levam milhões de pessoas de um lado a outro entre
continentes. Temos uma hiperpopulação e o planeta chegou ao seu limite! É
muito show para frequentar e esportes para assistir. E tome aglomeração e novas
doenças.
9. A
“Nature” mostrou as novas populações desenvolvidas no “país de lixo reciclável”
no oceano Pacífico, entre a Califórnia e o Havaí, com 1,6 milhão km2. São
espécies neste “país” de alto mar que claramente irão, cedo ou tarde, infectar
humanos em outras partes. E tome-se novas doenças ou potencializadas entre nós.
10. A
cada pedaço de floresta devastada, caverna invadida e cada geleira derretida,
são milhões de vírus, bactérias, fungos e parasitas que não estavam
distribuídos no mundo e que passam a circular livremente. Cada povo isolado que
se integra, traz consigo doenças novas e adquire outras muito mais numerosas. E
tome doenças novas e potencializadas.
REFLEXÃO FINAL
Os mais ricos idealizam espaçonaves e querem novos planetas para explorar e morar. E você, o que faz para voltarmos a ter um planeta saudável para viver? Você se previne de doenças na sua casa, lazer e no trabalho? Na placa de entrada de uma cidade europeia muito linda e impecável, está escrito em alemão e inglês: “Somos limpos e organizados por que não sujamos e nem deixamos nada desorganizados!”
Professor Titular da USP
FOB de Bauru
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