Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP
"Então os covardes genocidas dizem que Lula é persona non grata em Israel. Lula não assassinou mais de 29 mil palestinos – a esmagadora maioria mulheres e crianças", disse ele. "A história acabará por julgar os genocidas como persona non grata para toda a humanidade" - Pepe Escobar, jornalista, correspondente internacional
Este
croniqueiro de Araçatuba, interior paulista, se atreve a meter a sua colher de
pauna pauta internacional, tentando esclarecer, embora nessa guerra ideológica
vença quem tem paixão e não quem tenha razão.
O
presidente Lula não está contra os judeus, nem contra os israelitas, mas
combate a ultradireita judaica e israelita. Há milhões de judeus contra a guerra e não apoiam Netanyahu,
que tenta a se manter no poder a qualquer custo. O custo maior quem paga são os
palestinos.
Quem
tem que pedir desculpas ao mundo e ser punido pelo genocídio praticado são os
governantes de Israel. Lula não matou ninguém, apenas promove a paz e quer
combater a fome no mundo. A ultradireita não é o mundo.
De
retorno de uma missão humanitária no Oriente Médio, Raphael Pitti, médico
francês, chefiando uma comitiva, experiente em guerras, afirmou nunca ter visto
nada comparável à situação em Gaza. Ele acha que pode ser semelhante à do Gueto
de Varsóvia”, onde 380 mil judeus foram amontoados pelos nazistas desde 1940,
em condições de vida desumana.
Quem
apoia Netanyahu no Brasil? Os bolsonaristas, a ultradireita, em
resumo, os golpistas. A luta é contra os mesmos adversários, que matam e
torturam para conquistar o poder ou se manter nele. A Rede Globo quer mesmo é
emparedar o Governo Lula para enfraquecê-lo e mandar na governança.
De
onde Lula gritou para o mundo? Não foi da Europa, nem dos Estados Unidos, mas
da África, continente de pobres e negros, numa reunião da Cúpula de União
Africana, com todos os seus presidentes, que também são
contra Netanyahu.
Benjamin
Netanyahu tinha o maior medo de que uma liderança, com moral no mundo dissesse
as verdades que Lula disse bem alto para os povos da Terra. O presidente
brasileiro está arracando a máscara do líder ultradireitista de Israel.
Quem
defenda os princípios pacíficos da ONU é Lula. Quem ultrapassa a linha vermelha
construída pelo sangue do povo palestino é Benjamin Netanyahu. Este é a personanon
grata da humanidade.
Um país de um povo que tanto sofreu o peso da crueldade praticada pelos nazistas, o governo de um povo tão sofrido não pode cometer as mesmas atrocidades. Precisa ser mesmo chamado de genocida, praticante de um massacre. Hamas cometeu atos terroristas com Israel, mas o povo palestinos não merece ser dizimado por isso. A violência não constrói o amor.
3 comentários:
Grande lucidez, Consolaro. Parabéns.
Excelentes colocações prof . Hélio. Só mesmo um Lula, cuja coragem foi forjada nas denúncias, perseguições, prisões teria a coragem de gritar ao mundo o genocídio em Gaza,, irritando evidentemente o autor do massacre.
Como ficam nessa história os crentes, evangélicos e protestantes fechados com Israel? O BRASIL é uma mãe, aqui ficam, ou ficavam, todos juntos e misturados com os palestrinos. O Lula só é contra a guerra e a covardia assassina....
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