AGENDA CULTURAL

9.9.11

Um novo amor


Oito conselhos que vão ajudar você  a  encontrar um novo amor - www.maisde50.com.br

Dizem que para curar uma paixão antiga, devemos encontrar uma nova. Mas, e quando não estamos tão dispostos assim a substituir um amor antigo? Não existe nenhuma equação que indique a maneira adequada de se vivenciar o "luto" do fim de um relacionamento. O importante, contudo, é entender as próprias necessidades e ver se realmente você está pronto para viver um novo amor.

Existem pessoas que demoram cerca de uma semana para superar o fim de um relacionamento. Para outras, pode levar um mês, seis, um ano ou dez. De acordo com a psicóloga, sexóloga e terapeuta de casal Katia Valadares, "o tempo de superação depende de como a pessoa encarou o término. Fatores como a ajuda ou não de um terapeuta, do apoio ou não da família e dos amigos e até a retomada ou não de hobbies ou atividades que lhe dão prazer influenciam no tempo que a pessoa pode levar para superar o fim de uma relação".

Não tem como saber como a pessoa vai encarar o fim de uma relação e, muito menos, quando – e se – ela estará pronta para retomar a vida amorosa. Isso depende de cada um. "Geralmente, os homens tendem a superar o fim de uma relação mais rápido. Eles saem mais do que as mulheres após o fim da relação e acabam se envolvendo logo em outro relacionamento. Mas isso não é uma fórmula exata. A mulher pode superar mais rápido, ou o homem pode jamais se ver pronto para retomar a vida amorosa com outra. A pessoa deve reconhecer a vontade ou necessidade de buscar um novo amor dentro dela. Ela simplesmente sabe quando está pronta", diz Katia.

Em 1988, o educador e filósofo Paulo Freire, ao receber o título de doutor honoris causa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), disse: "Tive a coragem de casar, de amar outra vez! Vivi momentos de culpa ao olhar uma rosa bonita! Amando essa outra mulher encontrei o mundo! Quem não é capaz de amar tem que se rever. Dedico esse título à memória de uma e à vida de outra!". Paulo achou por bem entregar seu coração a um novo amor após a morte de sua esposa, Elza. E o exemplo dele serve de inspiração para muitas possibilidades do que significa viver um novo amor.

Para Katia, o novo amor não precisa ser, necessariamente, outra pessoa, um novo relacionamento. "Quando você se separa, fica um buraco, uma brecha, uma perda, sensação de fracasso. Isso acaba deixando vulnerável, fragilizada. É normal sentir tristeza, especialmente após o fim de um relacionamento longo. É preciso viver esse tempo de luto antes de começar a preencher o buraco aberto pelo fim. A pessoa pode passar a amar a profissão, os novos convívios. Ela pode amar fazer uma nova faculdade, adotar um filho, escrever um livro, viajar. Apesar de todo mundo gostar de uma companhia, ela não precisa ser romântica. Um trabalho voluntário, por exemplo, abastece bem a parte afetiva", conclui.

Se você ainda não tem certeza de como se sente com relação à entregar-se a um novo amor, não deixe de ler os conselhos da Drª Pepper Scharwartz, professora de Sociologia da Universidade de Washington.

2 comentários:

jhamiltonbrito.blogspot.com disse...

Não há como substituir um amor. Um amor vai com a gente para a eternidade, para muito além dos seculos sem fim. Agora, fazer o amor....aí já dá para trocar a parceria até que o " século " corresponda.

Anônimo disse...

Um amor vai, outro vem e sempre fica aquela sensação de que aquele amor utópico, que não aconteceu que era o ideal, aquela ideia de que o primeiro amor é que seria o ideal.Mas será que ele foi mesmo o primeiro? Amor é sinônimo de paciência. O importante é amar!saber amar!
Marianice