AGENDA CULTURAL

13.12.11

Navegar é preciso para conhecer o Brasil


O destino  era  Caburé, uma península  entre rio e mar. Dizem os poucos moradores que ela  vai desaparecer, já diminui muito. Pura areia. Poucos prédios  são construídos, bem improvisados. Alugam-se pequenos chalés para quem preferir  ficar mais tempo. Nós almoçamos em Caburé,  assim que saímos de Mandacaru, onde tem um farol da marinha  (veja neste blog).


Caburé me decepcionou, por isso nem  tirei fotos,  depois  que notei essa omissão. Mais importante foi andar de  voadeira por mais de hora, com florestas dos dois lados do  rio.  Eu me senti um repórter de programas ecológicos da TV brasileira.


Uma viagem de uma hora  e  meia, apenas água
Voadeiras pegavam passageiros em portos  de pousadas

Estacionamentos de voadeiras
Pôr salva-vida não foi fácil: Consa e Japa

Uma nova  lancha em circulação,  de luxo

Uma lanchonete de Vassouras - uma estação  de parada
em meio a tanta  areia. Aqui, os macacos pedem  comida, saguís 


Barracão da  Graça  é o nome  da lanchonete.
À primeira  vista, pensei ser um  igreja, mas Graça é o nome
da  dona do estabelecimento
Eis  Caburé, a península de  areia - à esquerda o rio Preguiças
à direita, o  mar



FINALIZANDO: compramos passagens e reservamos vagas em hotel  pela internet, em Araçatuba-SP, onde moramos. Pagamos tudo por cartão. Chegando em  São Luís, procuramos uma agência que nos levasse a Barreirinhas. Pousamos um dia por lá, pagamos R$ 285,00 por pessoa para ir até Barreirinhas (em 04 pagamentos pelo cartão),  incluindo transporte (260 km de São Luís, micro-ônibus), hospedagem  e todos  os passeios.  Só não  estavam  inclusas as refeições. A agência foi eficiente, não passamos raiva, tudo foi cumprido na hora certa.   


HÁ DUAS OPÇÕES  PARA SE HOSPEDAR EM SÃO  LUÍS - ficar no centro histórico, longe  do mar, porque a praia Ponta da Areia é poluída. Ficar no Calhau, praia  da  cidade  nova, que é uma região mais  elitizada. O Litorânea  Praia Hotel,  onde  ficamos, fica bem de frente para o  mar,  basta atravessar a avenida, mas por  aqui não tem nada, apenas restaurantes,quiosques e hotéis. Nesses ramos, tudo muito bom. Para ter acesso a um caixa eletrônico,  uma farmácia ou supermercado, só fretando um táxi. Mas o lugar é bem  sossegado, sem ameaça de  assaltos, como ocorre na parte antiga de São Luís.


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