AGENDA CULTURAL

15.1.23

Construa a sua felicidade - Gervásio Antônio Consolaro


    Todos nós queremos ser felizes e tudo que fazemos é para sermos mais felizes. A felicidade é o principal objetivo da nossa vida. Tudo que o ser humano faz, procura, estuda, realiza, pensa, decide, sempre está focado em ser feliz.

    Se perguntarmos por que você gosta de estudar, viajar, ter mais dinheiro, comprar uma casa, ter uma profissão? Cada resposta terá um motivo.

     Ser feliz está na nossa natureza. Somos projetados para sermos felizes. Tudo que fazemos é para sermos mais felizes, é um selo que está nos nossos genes, mas muitas vezes não o conseguimos porque estamos ocupados com coisas erradas.

• Felicidade é fazer o que me permita desfrutar hoje, porém, que também sirva para amanhã.

• A felicidade é um estado que você tem que alcançar na sua vida. Não é um dom que você recebe de presente, mas uma meta que deve ser conquistada com luta.

• A felicidade não é algo que vem e bate à sua porta e chega ao seu coração. Ela é um monte que você deve escalar, subir e capturar.

     Você aprende a ser feliz adotando hábitos diários que o façam um pouco mais feliz a cada dia. Se alguma coisa acontecer na sua vida é por você.

      Uma pessoa feliz sabe determinar para sua vida o que está esperando que aconteça, e não fica supervalorizando tudo aquilo que ainda não tem. O termo overrating quer dizer “supervalorizar” e, hoje, muitas pessoas supervalorizam o conceito de felicidade. Pensam que quando tiverem um determinado emprego, quando seu parceiro fizer tal ou qual coisa, quando os filhos não ficarem em recuperação na escola, quando uma amiga disser alguma coisa, quando o chefe os reconhecer, quando tiverem uma casa, quando comprarem o carro zero quilômetro, serão felizes, colocando a felicidade no objeto, na pessoa ou na ação que ainda não chegou na sua vida.

     Quando eu viajar... Quando me disserem... Sem perceber que o crescimento começa quando o ser humano é capaz de construir a própria felicidade a cada manhã.

     Nós somos capazes de desfrutar o que temos hoje, só precisamos colocar isso como meta. “Quando formos capazes de não sermos possuídos por aquilo que desejamos possuir, Começaremos a compreender o conceito de felicidade.”

     Ao sabermos valorizar o nosso presente e colocar todas as nossas energias nas ações diárias, não encontraremos a surpresa de dizer: “Então era isso? Por isso eu fiquei angustiado, chorei, reclamei coma vida, com aqueles que estavam ao meu redor?”.

    Uma pessoa constrói a felicidade quando sabe que seu estado interior não depende do exterior, mas do que ela cultiva no seu interior.

"Estando sempre dispostos a sermos felizes, é inevitável que sejamos em algum momento." Blaise Pascal

     As pessoas que são felizes sabem que o prazer e o riso as fortalecem. Quando uma pessoa ri, reduz o estresse e, por sua vez, ativa as endorfinas que são as drogas que produzem a felicidade e o relaxamento. Ao mesmo tempo, isso aumenta a atividade dos linfócitos, as células encarregadas de comer as células tumorais. Assim, ela também libera as vias respiratórias e combate a insônia.

     O riso e o prazer ajudam a prevenir a hipertensão arterial e as doenças cardiovasculares. Precisamos nos divertir um pouco mais, estarmos mais contentes. No entanto, atenção! É possível aprender a estar contente, a estar amargurado, a estar feliz. Aprender a aproveitar a vida, apesar das circunstâncias, não é tarefa fácil, porém, não é impossível. Precisamos aprender a nos mexer não pelas circunstâncias, mas com a convicção de que a dificuldade que devemos atravessar é momentânea, e não deixar que isso estrague a nossa vida. Inspiração nas pesquisas do escritor  Bernardo Stamateas. (Continua próxima semana.)

Gervásio Antônio Consolaro, diretor da AFRESP, ex-delegado regional tributário, auditor fiscal da receita estadual aposentado, formado em administração, ciências contábeis e bacharel em Direito.                      g.consolaro@yahoo.com.br  

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