26.9.08
Ser broto
Krisna Andrini Minin Martin
(Aluna do Consa na Associação de Ensino Guararapes - 2.ª série do ensino médio)
krisna_estrelinha@hotmail.com
Ser broto é os homens dizerem cantadas e as mulheres rirem interminavelmente delas, de tantos clichês que existem.
Ser broto é parar a tarde inteira lembrando de coisas boas e quando alguém perguntar, dizer que passou a tarde lembrando das coisas boas. Quando chegar o fim de semana, pensar só em se divertir. Ser broto é possuir a liberdade que se quer.
Ser broto é poder ser mais ousado, saber o que quer e para onde quer ir. É esquecer um pouco das coisas sérias e levar mais na brincadeira. Sentar na calçada com a amiga e lembrar como tudo mudou.
Ser broto é ficar horas pendurada no telefone sem se importar com a conta. Passar horas na frente da televisão ou do computador e esquecer o mundo lá fora. Achar bonito os homens educados e as mulheres inteligentes. É sair para dançar e esquecer o celular para ninguém achá-la.
Ser broto é ficar indignado das coisas que fez na semana passada. É sentir uma vontade enorme de dormir fora de casa. É querer viajar pelo mundo, aprender diversas línguas e culturas.
Ser broto anoitecer dançando e acordar arrependido. É tentar ser popular na escola, na rua ou na cidade. É tentar ser pelo menos uma vez sério.
Ser broto é amar. Amar o impossível e lutar para conseguir. É viajar. Dizer o que pensa. Acordar uma hora da tarde no fim de semana e depois voltar a dormir para que a noite tenha disposição. Ser broto é querer o improvável e o impossível, mesmo não conseguindo, nunca deixar de lutar.
(Texto construído após leitura da crônica de Paulo Mendes Campos, SER BROTINHO.)
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