AGENDA CULTURAL

28.1.12

Os sapos da Lagoa das Flores

Sapo-boi
Se há lagoa, há sapos. Não é diferente na Lagoa das Flores. Dentre eles, há o sapo-boi, gorduchão, cheio de empáfia, é o Gigi Balofo. Ele canta grosso em tempo de chuva, na seca, não coaxa. Ele anda levando vassouradas da população, até jogaram sal nas costas do coitado, mas ele insiste:

- Chove mais! Chove mais! Manda da chuva grossa, porque da fina o prefeito não gosta!

Outro dia, ele apareceu com outro sapo, amigo dele de outra lagoa, o Sapo-Dila. E cantaram em dueto:

- Chove mais! Chove mais! Manda da chuva grossa, porque da fina o prefeito não gosta!  

E os moradores apreensivos com a chuva, com medo de enchente. E eles pedindo chuva, mais chuva!

Chegou um bando de sapos cururu, que detestam sapos-boi, comandados por um sapo magrinho, o prefeito da lagoa, e coaxaram:
sapo cururu

- Vamos secar a lagoa e matar de sede esses dois sapos agourentos, inimigos do povo.

Um morador gritou:

- Gente, a lagoa parece uma urna eleitoral!

E os sapos saíram cantando:

- Voto! Não voto! Voto! Não voto!


Um comentário:

Anônimo disse...

kkk... Deus me livre, tenho pavor!
Abraços