poderosas formas de meditação.
Adoro comer, não vou negar. Considero a gastronomia uma arte nobre, e creio que o simples fato de podermos todos os dias desfrutar do prazer da comida é uma prova da bondade de Deus. Que fazer, se sou como os peixes que se deixam fisgar pela boca?
Um amigo pouco respeitoso chegou até a sugerir que provavelmente nunca saí da fase oral, mas não dei a mínima. Se ele é faquir e gosta de jejum, o problema é dele. Os quilinhos a mais que tenho de carregar? Paciência.
Tudo na vida tem seu preço. E minha avó Anna, uma italiana sábia e gulosa, amante
da polenta, dos queijos e dos bons vinhos, sempre me ensinou que “mais
vale um gosto que dez vinténs no bolso”.
Sigo à risca o seu conselho. E que meu cardiologista não leia nada do que estou
dizendo. Não quero que me passe mais um sabão.
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Um comentário:
Vejo que a glutonaria tornou-se o mal dos países desenvolvidos. Eu que sofri minha adolescência com obesidade,sei o quanto a comida acima do necessário é prejudicial. Quando ouço pessoas dizendo que tem que comer mesmo porque a vida é curta e elas querem ser felizes, fico com dó. Noto que os emergentes que lutaram para ter uma posição de conforto, hoje estão balofos e doentes, devido a comilança. Abraços!
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