Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Araçatuba-SP
Quarta-feira, 2 de novembro de 2011, dia de recordar, relembrar, valorizar nossos antepassados. Pulei da cama e fomos para o cemitério da Saudade, em Araçatuba. É o dia de reencontrar o nada, o caos: a nossa finitude, visitar antecipadamente a última morada. ou melhor, encontramos velhos amigos, parentes que só vimos nos enterros. Dia de Finados - encontro dos vivos.
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O portal. Por enquanto, entro e saio por ele na vertical. Na horizontal, só entrarei, não haverá saída. |
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Antes, passei por uma carriola: um rapaz vendia abacaxis. Arrumar as frutas em tão pouco espaço é uma arte |
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O vendedor de água de coco não contava com clima ameno do dia Um Dia de Finados diferente, sem calor e sem chuva
PAINEL SEM NENHUM ERRO DE PORTUGUÊS |
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O vendedor de churros da Expô aproveitou o clima de feira defronte ao cemitério |
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Banca vendia flores artificiais, enfeitam os túmulos por mais tempo |
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Banca de flores naturais
Na banca do Fábio, um japonês catireiro, comprei hortênsias para o meu pai, a sua flor preferida |
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Dia de Finados, o vendedor de melancia é presença obrigatória |
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O pastel da feira-livre estava presente |
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Vendedores de vela do Asilo são Vicente de Paula |
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Vende-se de tudo na rua do cemitério |
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Desde meu tempo de criança, os vicentinos pedem adjutório na porta do cemitério |
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Vista geral da ala de venda de flores |
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Cheguei ao destino: túmulo de meu pai
"Suas hortênsias, papai!" |
Um comentário:
Até o cemitério dai tem vida cultural e econômica interessante!kkkkkkkk A propósito, amo churros! Eita que a minha dieta vai por água abaixo.kkkk Parabéns por transformar a tristeza em risos.
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